Algum sempre d a cara por quem lhe vira as costas
As perguntas sero simples donos das respostas
Costas largas, numa minoria, que no fica passiva
Impvida e serena, querem solues pr dilema
Carne pra canho, distinguemMarcados por clichs, que rotulam uma gerao
Movem o mundo, protegem o mundo
Plo mundo morrem, e nem conhecem o mundo porque nem meio percorrem Quem culpado? preciso um bode expiatrio
Esta merda t prestes a explodir, vai ser o purgatrio
necessrio culpar algum, no importa quem
Tenha a vitima muitas enfim at mais que 100
Mas um testa de ferro preciso encontrar
Um cristo que fique bem numa cruz por anunciar
O peso pendente, ser descarregado dos ombros
Largado, lastro, arrasto, ignorados escombros Se no justia popular tambm no vigilantismo
Porque a justia forada, em forma de cataclismo
S se vai abaixo arrastando os outros e demente
Desgraa quem fr apanhado nesta corrente Inocentes do costume, culpados at prova em contrrio
Controlados por um esquema a priori refractrio
No dizem nada, mos marcadas no passeio da fama
Se gravassem as suas mos deixavam marcas de lama Forma de vingana que avana e disfara com uma lana
Algo disfarado na ressaca de uma fraca esperana
De sarar a vida seguir, subir na vida
Parania na teoria de conspirao escondida
Sociedades secretas volta de ciclos de poder
Organizaes duvidosas todas a temer
Escolhidos so ajudados os outros rebaixados
Apenas culpados de nascerem para serem escravos Sem remorsos, sem culpa, sem peso na conscincia
Por tanto, por muito pouco, obedecem existncia
Numa frase tinha uma reticncia nunca um ponto final
Bodes expiatrios o fantasma da era actual
Contemporneos, foram o passado, sero o futuro-aca.
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